é preciso sobreviver à hora da verdade
um dia você se afoga no mar da ilusão
e o mar é maior - não cabe na imaginação
ninguém - nunca - vai abraçá-lo
só depois de esfregar os olhos
tudo fica claro - como areia em dia de sol
a luz te ofusca a princípio
depois enxerga - e usa - a chave da prisão
a brincadeira de ser sério acabou
é hora de brincar de ser livre - no xadrez
se pudesse prever que era inevitável, juro, teria me retirado antes
eu sei, extrapolei o horário, gastei todas as fichas - já vou tarde
se soubesse tudo antes, erraria de novo, de novo, igual
não quero o que nunca me pertenceu
um dia você se afoga no mar da ilusão
e o mar é maior - não cabe na imaginação
ninguém - nunca - vai abraçá-lo
só depois de esfregar os olhos
tudo fica claro - como areia em dia de sol
a luz te ofusca a princípio
depois enxerga - e usa - a chave da prisão
a brincadeira de ser sério acabou
é hora de brincar de ser livre - no xadrez
se pudesse prever que era inevitável, juro, teria me retirado antes
eu sei, extrapolei o horário, gastei todas as fichas - já vou tarde
se soubesse tudo antes, erraria de novo, de novo, igual
não quero o que nunca me pertenceu
eu desisto de quem desiste
deveria ser simples
ser simples às vezes é complicado
ser simples às vezes é complicado
é preciso coragem pra errar - covardes acertam sempre
é preciso dignidade pra saber a hora certa de sair
prazer, meu nome é Cândida - amiga de Cândido - que é amigo de Voltaire
a puro sangue que sobrevive porque também vira latas
conhecida também por dedicar amor às causas perdidas
e pra quem tem coragem, ao seu dispor
pra brincar de ser feliz - enquanto ainda pode imaginar o mar
é preciso dignidade pra saber a hora certa de sair
prazer, meu nome é Cândida - amiga de Cândido - que é amigo de Voltaire
a puro sangue que sobrevive porque também vira latas
conhecida também por dedicar amor às causas perdidas
e pra quem tem coragem, ao seu dispor
pra brincar de ser feliz - enquanto ainda pode imaginar o mar
eu tbem, adepto das causas perdidas, insisto e as vezes desisto...
ResponderExcluirÉ noite aqui. Levanto os olhos pro céu como se quisesse caçar estrelas que me escapam em pleno vôo. Pergunto-me, como é possível sentir alguém tão distante e, no entanto, poder ler cada dobra de seus lábios. O monstro de chocolate continua fazendo sombra na minha escrivaninha. Continua nevando aqui. Mas muito pouco. Eu fujo da neve, para que meu coração não esfrie. Vai ver esta neve é a caspa de Deus coçando a cabeça, enquanto pensa no que vai fazer comigo.
ResponderExcluirLídia Martins
P.S.: Tem cem tonalidades de cores na janela deste espaço. Eu vou levar em consideração o verde.
Aquele. Da esperança.
Um beijo Nina
Te recebo. Me recebes.
Nina:
ResponderExcluir"Isto é só um sonho.
Ninguém pode te machucar."
Alice no país das Maravilhas.
E eu, aqui chamo Caio F. para lhe dizer que:
"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o que. Como aquela fé que a gente teve um dia. Me deseja também uma coisa bonita. Uma coisa qualquer maravilhosa, que nos faça acreditar em tudo de novo. Que nos faça acreditar em tudo outra vez."
Caio F.
Te abraço como se o mundo acabasse agora.
Pipa.
Sabe Nina.
ResponderExcluirEu até tento.
Mas o corpo não aceita.
Aí eu fico aqui pousada nesse chão de terra queimada. Igual perdiz no mato.
Beijo meu.