Parou. Chegou até aqui.
Tudo que engoli sem digerir.
Fechei meus olhos. Só vi o que quis.
Tapei meus ouvidos.
Calei minha língua.
Entorpeci meus sentidos.
Busquei distração. Disfarcei. Entretive.
Me 'achei', me presumi, me supus.
Perseverei convicções, me confundi, me perdi.
Me anulei, omiti a verdade de mim, me menti.
Ousei ir sem sair, falei sem concluir.
Soluços abafados com medo do fim.
Não dá. Pardon. C'est finni.
Percorri a tropeços caminhos imaginários.
Estradas acidentadas me deixaram estropiada.
Caí. Morri. Quase não resisti.
Mas restou vida em mim.
Esse ser me afoga e não me preenche.
O espaço não me cabe nem combina com a minha verve.
O som não me enxerga e me ensurdece.
O horizonte não me ouve e essa luz ofusca minhas retinas.
Ousei ir sem sair, falei sem concluir.
Soluços abafados com medo do fim.
Não dá. Pardon. C'est finni.
Percorri a tropeços caminhos imaginários.
Estradas acidentadas me deixaram estropiada.
Caí. Morri. Quase não resisti.
Mas restou vida em mim.
Esse ser me afoga e não me preenche.
O espaço não me cabe nem combina com a minha verve.
O som não me enxerga e me ensurdece.
O horizonte não me ouve e essa luz ofusca minhas retinas.
Cheguei enfim na linha de partida.
Agora me sento no alto da minha própria derrota,
e observo os estilhaços lá embaixo.
E mesmo que esse ser venha semi nu,
eivado de súplicas e inebriantes anedotas,
mesmo que ofereça sua cabeça a prêmio,
seus dotes como oferenda,
mesmo que prometa o mar e o mundo aos meus pés,
mesmo que intencione deslizar sua língua entre as minhas pernas,
mesmo assim, hei de insistir, é tarde demais,
apresento-lhe o testamento de valores depreciados,
e arranco enfim a semente que havia brotado,
salvando minha fé dúbia no caráter humano.
Agora me sento no alto da minha própria derrota,
e observo os estilhaços lá embaixo.
E mesmo que esse ser venha semi nu,
eivado de súplicas e inebriantes anedotas,
mesmo que ofereça sua cabeça a prêmio,
seus dotes como oferenda,
mesmo que prometa o mar e o mundo aos meus pés,
mesmo que intencione deslizar sua língua entre as minhas pernas,
mesmo assim, hei de insistir, é tarde demais,
apresento-lhe o testamento de valores depreciados,
e arranco enfim a semente que havia brotado,
salvando minha fé dúbia no caráter humano.
Agora eu preciso partir, e ir...
E vou, vou, vou...
Até onde não mais existir, onde nada é palpável ou comensurável.
E vou, vou, vou...
Até onde não mais existir, onde nada é palpável ou comensurável.
Preciso chegar onde só posso ser o que sinto,
e ser enfim o que sou.
e ser enfim o que sou.
Eu vou pra sempre, e pra nunca mais.
A verdade tem mão única e passagem só de ida.