minha arte é utopia incendiária da esperança
eu busco meu ser e a arte do não ser
minhas fantasias são sonhos surreais verídicos
eu aposto todas as fichas nas minhas quimeras
não tenho nenhuns pudores, só quero que se faça amores
eu pago à vista pra ver o invisível onipresente
eu não te pego na saída, eu te pego mesmo é na entrada
eu entendo os que me copiam e fingem não me ver
eu garanto minhas verdades e coloco o dedo nas feridas
tomo pra mim as dores do universo
não posso ser feliz vendo o mal do mundo
infelizes são sujeitos incompreendidos e incompreensíveis
o acaso me parece o destino improvisando
só me faz falta os que estão presentes
eu nego até a morte a sorte do merecimento
não barganho sentimentos, favores ou amores
realidades são menos perceptíveis aos olhos do que ao coração
a minha moda é a transgressão dos modos
não vim nesse mundo pra me distrair...
...talvez não seja certo, mas nem pra ser feliz
não tenho palavras diante a ignorância
eu morro todos os dias e aceito todos os finais
nenhum mal perdura pela eternaidade
há vida além da sorte
há amor além da vaidade
há verdade além da realidade
Desabafo poético, visceral.
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